sábado, 17 de novembro de 2012

Câncer de pele

           Os principais fatores de risco para os cânceres de pele são questões genéticas, tais como, o tipo de pele ou seja a sua cor ( indivíduos de pele clara), descendência hispânica, fatores ambientais como exposição a radiação UV repetidas e queimadura solar. O câncer da pele é o crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer. Os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares; o mais perigoso é o melanoma.
            A radiação ultravioleta é a principal responsável pelo desenvolvimento do câncer e o envelhecimento da pele. Ela se concentra nas cabines de bronzeamento artificial e nos raios solares.  O carcinoma basocelular é o tipo mais freqüente, representando 70% dos casos. É mais comum após os 40 anos, em pessoas de pele clara. Seu surgimento está diretamente ligado à exposição solar acumulada durante a vida. Apesar de não causar metástase, pode destruir os tecidos à sua volta, atingindo até cartilagens e ossos.
            Já o carcinoma espinocelular é segundo tipo mais comum de câncer da pele e pode se disseminar por meio de gânglios e provocar metástase. Entre suas causas, estão a exposição prolongada ao sol, principalmente sem a proteção adequada, tabagismo, exposição a substâncias químicas com arsênio e alcatrão e alterações na imunidade.
            O melanoma é o tipo mais perigoso, com alto potencial de produzir metástase. Pode levar à morte se não houver diagnóstico e tratamento precoce. É mais freqüente em pessoas de pele clara e sensível. Normalmente, inicia-se com uma pinta escura.
            Além da proteção solar, é importante fazer uma avaliação clínica da pele para prevenir o desenvolvimento da doença. É preciso estar atento a alguns sinais:
- Um crescimento na pele de aparência elevada e brilhante, translúcida, avermelhada, castanha, rósea ou multicolorida;
- Uma pinta preta ou castanha que muda sua cor, textura, torna-se irregular nas bordas e cresce de tamanho;
- Uma mancha ou ferida que não cicatriza, que continua a crescer apresentando coceira, crostas, erosões ou sangramento.
            Uma boa evolução está diretamente relacionada com o quão rápido ele é diagnosticado e tratado. A preocupação do paciente para com o exame freqüente de seu corpo, aliado à perícia e capacidade técnica do dermatologista, são fundamentais para tal êxito. Dependendo do seu tipo, tamanho e tempo de evolução o tratamento tópico, no qual utiliza-se substâncias com potencial destrutivo local, pode ser eficaz. Existem outros menos agressivos, como a crioterapia e a eletrocoagulação. No entanto, a cirurgia é o que confere o melhor controle clínico do câncer, e  é a forma terapêutica absoluta indicada para alguns casos.

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